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José
Luiz Felício é um empreendedor Brasileiro cujo trabalho fez surgir e
consolidar a Viação Passaredo desde 1978 nas estradas paulistas, uma
empresa de ônibus que cresceu em São José dos Campos e Ribeirão Preto,
com atuação destacada por um longo período na Bahia (Salvador e Vitória
da Conquista). Seguindo os passos da Itapemirim I (que foi a primeira
empresa rodoviária a buscar asas), a Passaredo durante 1995 buscou sua
certificação e início dos voos, naquela empresa um jovem de apenas 18
anos, se formando piloto chamava a atenção, seu nome? José Luiz Felício
Filho, conhecido como Luizinho. A Passaredo foi ao ar com o lendário 004, o Embraer 120 PT-WGE que já havia voado na Nordeste e KMV Taxi Aéreo além de dezenas de empresas na Europa, era o meio mais veloz da Passaredo voar enquanto seu trio de EMB120 eram fabricados, na sequência chegaram a empresa o PP-PSA, PP-PSB e PP-PSC. A empresa expandiu rápido servindo a Ribeirão Preto para Guarulhos, Belo Horizonte, Curitiba, Brasília, Goiânia, Palmas e Vitória da Conquista. Ainda nessa fase ousou ao trazer um par de Airbus A310-300 (PP-PSD e PP-PSE) para o mercado de voos charters, principalmente nordeste brasileiro e caribe. A operação dos widebodies merece uma história a parte posteriormente, mas não durou muito e não deixou saudades a empresa, focando ainda no regional trouxe um par de ATR42-300 PP-PSF e PP-PSG durante 1998/1999, mas a desvalorização do real levou a Passaredo a sua primeira grande reestruturação, concentrando no trio de Brasílias próprios, porém em 2002 o negócio ficou mais complicado, a empresa devolveu o PP-PSC e preservou em RAO a dupla PSA/PSB suspendendo suas operações e mantendo os aviões em armazenamento por 2 anos. Naquele momento a empresa operava um voo na rota Ribeirão Preto - Congonhas - São José dos Campos - Pampulha - Governador Valadares - Vitória da Conquista - Salvador e retorno de maneira diária. Em 2004 a empresa voltou, fruto da persistência do Cmte.Felício, sim, o tempo passou e o jovem de 18 anos virou o presidente da empresa e voava no dia-a-dia da companhia, na retomada a Passaredo servia desde Ribeirão Preto à Uberlândia, Goiânia e Curitiba, mapa que foi rapidamente expandido com a reativação do PP-PSA. Essa fase com novas cores, nova filosofia levou a Passaredo novamente a Bahia. O tradicional voo 1456/1457 ligava Ribeirão Preto à Brasília, Barreiras, Salvador e Vitória da Conquista. A empresa arrendou junto a OceanAir o EMB120 PR-OAN e em seguida comprou um EMB120 nos Estados Unidos, operado em cores de uma equipe de Nascar, todo preto, PR-PSD e por fim um par de EMB120 oriundos da Rio-Sul/OceanAir chegou a empresa, eram o PT-SLD e PT-SLE, coube ao PT-SLE uma distinção: A nova identidade visual da empresa, predominando o cinza e amarelo. A essa altura a empresa deu uma grande tacada: Planejou operar mais de 20 Embraer 145, trazendo o belo jato da Embraer novamente ao cenário nacional, apesar da vocação regional, a empresa atuou de Santarém à Porto Alegre com presença forte na Bahia, Sudeste e Sul, com um hub secundário em Goiânia. Os EMB120 foram encostados e vendidos, exceto PP-PSB e PR-PSD que estão em Ribeirão Preto até hoje, mas a operação do Embraer 145 chegou ao teto de 14 unidades e a conta não fechava mais pela mudança radical do preço do combustível. A solução foi planejar uma frota mista com a encomenda de 24 ATR72-600, chegaram 3 aeronaves PR-PDA, PDB, PDC, no entanto um veloz phase-out da frota jato deixou a empresa em situação delicada com uma malha apertada sendo carregada pelo trio de ATR72, mais uma vez um trio de A, B, C mantinha a empresa no ar. Os ATR inauguraram uma tradição na empresa, o batismo das aeronaves com nome de pássaros da fauna brasileira. A empresa pediu recuperação judicial, trouxe executivos da TRIP para aproveitar o vasto know-how desta e não apenas isso, incorporou 5 ATR72 que voaram na TRIP e haviam sido descartados pela Azul, essa ação permitiu um novo crescimento para a Passaredo que passou a oscilar com expansão e retração de sua frota, em definitivo com o ATR72 sendo a base da operação. Chegou a ser vendida para a Itapemirim, mas o negócio foi desfeito em menos de 60 dias e a empresa foi valente e se manteve no ar, inclusive agindo de maneira surpreendente ao adquirir em Agosto de 2019 a MAP Linhas Aéreas, neste momento decidiu usar uma nova marca: VOEPASS, operando 2 C.O.A, um da Passaredo e outro da MAP com especificações operativas distintas. Mas veio a pandemia do COVID-19 e a empresa suspendeu operações pela segunda vez em sua existência, voltando durante 2021 e dessa vez com um valioso acordo de CPA com a GOL Linhas Aéreas. Em 2022 um marco significativo, o ATR72-500 PR-PDW chegou ao Brasil e ao invés de ter seus motores e cauda pintados de cinza, apenas a cauda apareceu verde, como assim? Pois é, a VOEPASS lançou um belíssimo esquema retrô com a pintura inspirada no PP-PSA de 1995, e próximo a janela da cabine uma homenagem a José Luiz Felício, o fundador da empresa. Em 2023 a VOEPASS desfez o seu acordo com a GOL, passando a parceria de CPA em algumas rotas para a LATAM, recebeu outros ATR72-600 e 72-500 que substituíram aeronaves devolvidas pós-pandemia. A empresa hoje voa com 11 ATR72, comentários no meio aeronáutico falam na reativação do lendário PP-PSB como aeronave de suporte técnico, em Ribeirão Preto a empresa possui um parque de manutenção significativo com autorizações da EASA (vamos dizer que é a ANAC europeia). No nariz do ATR72-600 PR-PDX um nome de batismo que reflete a história da empresa: Fênix! Em 09 de Agosto de 2024, a tragédia bateu a porta da VOEPASS, quando o ATR72-500 MSN 908 matriculado PS-VPB e batizado de Maritaca, sob gelo severo na execução do voo PTB2283, teve o seu controle perdido, entrando em flat spin até a colisão com o solo no quintal de uma casa na cidade de Vinhedo, SP, perecendo 62 pessoas e um cachorrinho nesta tragédia, a primeira da empresa, ainda que, tivesse experimentado acidentes sem vítimas com as aeronaves PR-PSJ em Vitória da Conquista, BA e o PR-PDD em Rondonópolis, MT. |
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A
VOEPASS possui um ATR72 estocado em RAO (MSN 791) e dois EMB120 PP-PSB e PR-PSD preservados sem operação a mais de dez anos.
Registration = Marcas de Nacionalidade
or Airline Registration
A/C Type = Tipo da Aeronave or Aircraft Type YOM = Ano de Fabricação or Year of Manufacture DDO = Entrega ao Operador or Date of Delivery to Operator MSN = Número de Série do Fabricante or Manufacturer Serial Number Origin = Origem da aeronave Nova ou 2° mão or New or Second Hand Remarks = Observações da aeronave or Remarks about the aircraft |
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CABANGU Aviation | 2024 | Lançado em 20.07.2023 | Diretos Reservados
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